Em defesa das minorias: a crítica que todo liberal deveria estar fazendo

Em defesa das minorias: a crítica que todo liberal deveria estar fazendo

Se você é um leitor ferrenho, já conhece as minhas críticas ao identitarismo. Mas hoje, seguindo o meu próprio conselho, acho importante deixar isso de lado e mostrar onde eles estão certos. Não porque eu concorde com a visão de mundo deles, mas porque muitas pessoas estão fazendo a crítica errada e precisamos separar o joio do trigo! Enquanto lutamos contra moinhos de vento, eles crescem por WO. Veja abaixo, por exemplo, o que o jornalista Paul Krugman escreveu para um artigo no The New York Times[13].

Mas a admiração dos conservadores por Orbán, sinto lhes dizer, faz sentido racionalmente, dados os objetivos da direita. Se você quer que seu país vire um bastião do nacionalismo branco e do liberalismo social, democracia no papel, mas Estado de partido único na prática, a transformação que Orban operou na Hungria oferece um mapa do caminho. E é isso, evidentemente, que grande parte do Partido Republicano moderno quer. (KRUGMAN, Paul) 

Paul Krugman não é o seu twitteiro de plantão. É um dos mais renomados economistas keynesianos e também um prêmio Nobel da economia[23]. Ainda assim, seu comentário ignora nuances e generaliza a direita e o Partido Republicano como autoritários racistas querendo impor uma ditadura e, por contraste, a esquerda e o Partido Democrata como representantes do progresso, da tolerância, e da democracia. Por que isso acontece? Bem…para entender precisamos voltar um pouco no tempo. O ideal seria voltar até os anos 60 mas, para o texto não ficar muito longo, vamos voltar até os anos 1990.

Namorado é passageiro, mas ex é para sempre

Sabe quando você termina com um ex e depois de um tempo lembra como as coisas eram boas? Aí volta atrás e dá tudo errado de novo? É isso que nós humanos fazemos com o passado: lembramos dele pelas coisas que perdemos, mas o imaginamos com se toda a nossa atual qualidade de vida já existisse na época. E, quando se trata de mulheres e minorias, o passado não era muito amigável.

É difícil alguma mulher com mais de 30 anos não ter ouvido em algum momento que “lugar de mulher é na cozinha”, que ela estava brava e devia estar na TPM, ou não ter de tomar cuidado para não ficar “mal falada”. Isso para não falar da enorme sexualização feminina da época onde, como vimos em Hollywood com Epstein[5] e na Rede Globo com o teste do sofá[22], as atrizes precisavam aceitar ser sexualmente abusadas por seus produtores para sequer ter uma carreira. 

Isto era tão institucionalizado na sociedade que o próprio público demandava das mulheres de destaque que posassem nuas para a Playboy, como foi com “a doçura âncora do jornal do SBT” Kátia Maranhão. E claro, nem todas as mulheres da época aceitavam a proposta, mas a situação reflete bem como as únicas visões de mundo possíveis para uma mulher seriam o de “anjo do lar” a ser protegida e sustentada ou o da “mulher sem valor” a ser objetificada.

A situação para as minorias era ainda pior, afinal muitas vezes a violência contra elas era física. Díficil não lembrar, por exemplo, de quando um homosexual estava andando pela rua e foi atacado com uma lâmpada fluorescente[19] só por ser homosexual; ou como, no caso de pessoas negras, também era comum ser barrado de entrar em locais só por ser negro[9] e nunca se ver representado pela mídia em papéis que não fossem de histórias de época ou como empregadas domésticas. 

Eu, pessoalmente, não botaria um preto nos meus comerciais porque eu acho que o preto desvaloriza o produto anunciado. Eu acho que as poucas vezes que o preto apareceu num comercial, ele apareceu pra compor politicamente… E mais: o negro não quer ser negro, né? Se você anunciar o produto mostrando um negro, eu duvido que ele se vendo retratado ele diga “ai, que legal!”. Tanto que não sou eu que faço restrição a negro. É a propaganda que não usa o negro de maneira normal, rotineira. (MAINARDI, Enio, 1988)

Todos esses grupos citados tiveram um (correto) aumento de qualidade de vida e aceitação nestes últimos trinta anos, como, entre outros, a conquista feminina do mercado de trabalho; onipresença da representatividade negra na mídia; e a aceitação dos LGBTs como senso comum na sociedade. Hoje, o lugar de mulher deixou de ser a cozinha para ser onde ela quiser; os negros conquistam cada vez mais seu merecido espaço nas universidades públicas, e a parada gay deixa claro a todos que os LGBTs vieram para ficar.

Apesar disso, estes grupos ainda lembram de tudo o que sofreram, e os estereótipos para machistas, racistas e homofóbicos usados hoje pela esquerda identitária sobrevivem como  retrato de uma forma de pensamento vista como normal até muito pouco tempo atrás, e que ainda persiste na sociedade num nível menor. Vimos isso com homens que acreditavam que podiam fazer qualquer coisa com mulheres, brancos que não viam problemas em agredir negros que lutassem por seus direitos, ou heterossexuais que vissem nos LGBTs um risco aos seus filhos. Podemos achar um exagero hoje, mas isso tudo existiu e não deve ser esquecido.

Resumindo, se você criticar o identitarismo apenas em nome de como as coisas eram antes, será visto pelos outros como aquele parente ignorante que te insiste para voltar com seu ex-abusivo. Aquele que fica dizendo que “vocês ficavam tão bem juntos” só porque não via o quanto você sofreu na mão dele. Se quiser escapar desta armadilha, é preciso entender o que a teoria identitária realmente prega, para então apontar suas falhas.

Raio X do identitarismo

É comum pensar em Silvio Almeida ou Bell Hooks quando se discute sobre a esquerda identitária, mas acredito que a melhor autora para compreender o identitarismo seja Kimberlé Crenshaw, autora do livro “Teoria Crítica de Raça” e a mulher que cunhou o termo “interseccionalidade”[6]. 

Crenshaw vem desse histórico de segregação e violência nos Estados Unidos e aplica nele o conceito gramsciano de hegemonia, onde toda essa opressão pela qual as classes dominadas passaram é resultado das crenças presentes tanto na consciência popular quanto na ideologia das elites, limitando os oprimidos de sequer imaginar um mundo diferente[8].  Em outras palavras, Crenshaw propõe um mundo onde todas as relações sociais são baseadas numa visão de hierarquia étnica.

Nessa visão de mundo, tanto o conservador cristão quanto o liberal clássico estariam na verdade só racionalizando um status quo supremacista branco onde o racismo e a opressão dos negros é legitimada, uma vez que a igualdade de oportunidades (paradigma lockeano[7]) que estes grupos propõem seria apenas um mito para proteger a legitimidade da ordem dominante e, portanto, uma barreira insuperável impedindo uma mudança significativa [8]. 

Ou seja, o sistema como um todo é o culpado (paradigma rousseauniano[1]) e, portanto, as leis que tentem resolver este problema só seriam efetivas quando fossem intervencionistas e visando a redistribuição de renda[8].

A partir disso, Crenshaw vai além e cunha o termo “interseccionalidade”. O que isso significa? Significa que tudo o que ela escreveu sobre a opressão dos negros também vale para realidade vivida pelas mulheres, LGBTs, e diversas minorias do espectro identitário. Toda a opressão de todos esses grupos estaria interligada por um grande sistema de opressão. E acho que você já adivinhou: para o esquerdista pós-moderno, esse sistema é o capitalismo.

E é por isso que nos chamam de “privilegiados”: para eles, só acreditamos no que acreditamos porque teríamos o privilégio de não passar pelas mesmas mazelas sociais, assim como o interesse implícito de mantê-las. Nisso também caem pensadores como Locke, Kant, Hegel, Burke, Scruton, Hayek, Mises, e tantos outros, que devem ser descartados não porque foram logicamente refutados, mas sim porque são homens brancos e, portanto, defensores de uma visão de mundo privilegiada.

Agora que vimos essa base teórica, o que isso quer dizer para a esquerda progressista?

Identitarismo na esquerda progressista

Muita gente que critica a esquerda pós-moderna fala coisas como “e se fosse uma mulher? E se fosse um negro? E se fosse um LGBT? Sinto dizer, mas este argumento não funciona mais com eles. Isso porque, para a nova esquerda, ser neutro em relação à identidade de um grupo é um pecado mortal, afinal eles acreditam que isso esconde uma hierarquia de opressão existente na nossa sociedade[4]. 

As pessoas não são vistas por eles como indivíduos, mas sim como coletivos diferentes, e, logo, não seria possível ser homem e não ser machista, ser branco e não ser racista, e por aí vai. Mesmo o maior aliado ideológico da esquerda progressista, se for homem, ainda é visto pelo movimento como um machista. Para eles, você é automaticamente um opressor (machista, racista, etc.) só por existir num grupo privilegiado (meio que como um pecado original). E isso explica porque há pessoas falando coisas como “sou um machista em desconstrução”: porque o progressismo até admite que você esteja ciente da opressão que você supostamente propaga, mas não que isso possa ser mudado. 

Na prática, é como Marx descreveu os filósofos alemães[14]: pretendem escrever uma história do passado que reconheça a sua ideologia como a mais brilhante, e todas as conquistas anteriores apenas como uma primeira etapa imperfeita, um precursor ainda limitado da verdadeira ideologia que estaria por vir. Sob esse ponto de vista, todas as tradições políticas, sociais, e religiosas são vistas como inferiores ao progressismo identitário; e o passado onde ele ainda não existia, como uma distopia fascista e opressora que nunca deve se repetir.

 E por isso Krugman disse o que disse no começo do texto: porque todo o nosso progresso social nos últimos 60 anos foi associado ao identitarismo e ao Partido Democrata. E quem discorda da ideologia do partido, portanto, é visto como quem quer desfazer tudo isso de volta para os distópicos anos 50. 

Percebeu a armadilha? Como desviar disso? Acredito que um contra argumento possível tenha vindo da economista trans Deirdre McCloskey. 

As Crenças de Luxo

Em um artigo para a revista National Review[16], Deidre reconhece que a causa progressista em si é legítima, e que é importante sim estar consciente e desejar o fim das mazelas sociais vividas por mulheres e minorias, mas discorda deles nos meios escolhidos para isso: o movimento identitário ignoraria as nuances dos problemas complexos, propondo apenas a mesma solução fácil: a expansão da coerção estatal[16]. Número recorde de sem teto? Habitação pública. Desigualdade? Taxe as grandes fortunas. E por aí vai. Mas note! Não importa se essas medidas darão certo ou não na prática, como vimos com o uber estatal[24], pois o importante para essa visão de mundo é apenas sinalizar sua própria virtude entre si. É “estar do lado certo da história”. 

E é justamente esse abandono das causas sociais concretas em nome de causas ideológicas com respostas fáceis que, como Deirdre aponta, acaba por prejudicar os mais pobres[16]. É realmente prioridade legalizar os banheiros trans, por exemplo, num país onde metade da população (105,5 milhões de pessoas) sequer têm um banheiro com água tratada e esgoto em casa[15]? Ou batalhar tanto para impor o gênero neutro na sociedade quando 40,8% das nossas crianças chegam aos oito anos analfabetas[3]? Enquanto esses problemas reais prejudicam os mais pobres do nosso país, mulheres e minorias inclusas, os intelectuais identitários discutem do alto de suas torres de marfim acadêmicas os perigos do micromachismo.

Foi usando este mesmo argumento que um artigo de opinião no New York Post cunhou para a nova esquerda americana o termo “ideologia de luxo”, uma vez que defender estas ideias e opiniões conferem status social aos ricos a um custo muito baixo, enquanto cobram um preço alto da classe mais baixa[12]. É a nova ideologia oficial da aristocracia, cuja aceitação deve ser imposta de cima para baixo por meio de todo o arsenal educativo (escolas, imprensa, rádio e cinema) e, com isso, não apenas fortalecer as próprias crenças na sociedade como também suprimir quaisquer pessoas ou informações que sequer causem dúvidas ou hesitações quanto a narrativa oficial[10].

 Exemplos disso são muitos, como por exemplo o caso da atriz Juliana Paes[18], mas acredito não haver caso melhor para entender este texto do que o da autora da saga Harry Potter,  J.K. Rowling.

Rei morto, rei posto

Rowling foi por muitos anos um bastião da causa progressista, defendendo todas as pautas possíveis desta esquerda. Ela era um exemplo de feminista aliada da causa gay e da imigração, opondo-se aos dogmas conservadores de seu tempo e até mesmo doando 1 milhão de libras para o Partido dos Trabalhadores britânico. 

Entretanto, tudo mudou quando ela discordou da causa trans: primeiro veio o cancelamento, com os principais atores de Harry Potter se afastando dela publicamente e decidindo nunca mais gravar um filme da franquia enquanto ela estivesse envolvida. Quando isso não deu certo, os ataques se intensificaram, com manifestantes indo até a casa dela e publicando o endereço online para que outros pudessem fazer o mesmo. E quando nem isso a calou, qualquer coisa ou pessoa envolvida com Rowling passou a ser um novo alvo. 

Apesar de ainda ser de esquerda e concordar com todas as outras pautas, discordar apenas da causa trans a fez transfóbica, ou seja, um monstro intolerante cujas opiniões seriam responsáveis diretas pela morte de inúmeras pessoas trans. Eis então que surge o jogo Hogwarts Legacy, cujo fracassado boicote expôs o pior lado dessa militância: antes mesmo do jogo lançar, pessoas foram demitidas por estarem envolvidas com este jogo ou simplesmente dizerem estar ansiosas pelo lançamento; e, quando o jogo de fato foi lançado, a perseguição contra as pessoas que jogavam este jogo era tamanha que foi criado até um site de buscas para saber se a pessoa pesquisada havia ou não jogado Hogwarts Legacy para então ser assediada por isso.

Esse assédio foi real, não apenas atacando em massa e com ameaças de morte toda vez que a pessoa da vez estivesse online, como também,  em alguns casos, vazando seus endereços para que pudessem ser assediados na vida real. Dentre as pessoas perseguidas estava a vtuber japonesa Amano Pikamee, que nada sabia sobre a polêmica. Apenas por dizer que jogaria (ela nunca jogou), foi assediada ao ponto de cancelar todos os seus compromissos agendados e desaparecer das redes por um mês, voltando apenas para anunciar que estava se demitindo. 

O caso de Pikamee chama a atenção pois ela era uma minoria racial no Japão e sofreu muitas das mazelas sociais citadas neste texto, mas isso foi ignorado pelos ativistas que assediaram ela e muitos outros por semanas em nome das minorias. E tudo isso apenas pelos jogadores se envolverem com um jogo indiretamente ligado a uma autora com os mesmos posicionamentos políticos de uma Manuela D’Ávila! 

O que isso demonstra? Bastiat explica bem ao afirmar que, quando classes exploradas tendem a participar da confecção de leis, podem propor dois objetivos diferentes como forma de buscar seus direitos políticos: ou acabar com a exploração, ou tomar parte nela[2]. E, ao vermos tudo o que foi feito contra J.K. Rowling e Hogwarts Legacy, fica claro que a esquerda identitária optou por criar o seu próprio sistema moralista de exploração, decidindo quem merece ou não sofrer violência. Um sistema tão estrito e dogmático, diga-se de passagem, que mesmo com Rowling concordando com mais de 90% de sua ideologia e Pikamee sendo uma das minorias que dizem proteger, foram ambas perseguidas como se fossem a mais extrema das direitas.

E claro! É sim verdade que a violência desses novos moralistas nem se compara com a que estes sofriam no início do texto. Entretanto, vale lembrar como, nos seus menos de dez anos de existência hegemônica, esse novo moralismo fez a esquerda identitária regredir em tolerância de volta aos anos 80 e 90, quando radicais religiosos instauraram um pânico satânico. Se permitido continuar hegemônico por mais dez ou vinte anos, será que não a veremos reproduzindo as violências e intolerâncias que sofreram nos anos 50? 

A resposta liberal ao identitarismo

Em seu famoso texto “porque não sou um conservador”[11], Hayek nos explica como o liberal não quer se manter parado ou olhar para trás. Segundo ele, não há um momento na doutrina liberal onde todas as metas foram atingidas e não seja mais preciso lutar por melhorias, muito menos razão para acreditar que o mundo como está deva ser preservado. Em outras palavras, precisamos sim reconhecer que o mundo hoje é um lugar melhor e mais inclusivo do que era a sessenta anos atrás, o que também significa combater esse novo moralismo que quer nos ver regredir sessenta anos em tolerância. 

Parte desse combate envolve convencer a sociedade de que o capitalismo não é a estrutura de opressão de minorias pregada pelos identitários, mas sim, como aponta Deirdre, a verdadeira razão pela qual essa opressão foi vencida. Afinal, é sabido que mais negros nos Estados Unidos saíram da pobreza nas décadas anteriores às leis dos direitos civis (queda de 87% para 47% entre 1940 e 1960) do que nas que a sucederam (queda de 47% para 30% entre 1960 e 1980)[20], e que a conquista feminina de representação no ensino superior e em ocupações profissionais dos anos 60 já era uma tendencia iniciada no século XIX, porém interrompida momentaneamente entre 1920 e 1950[21]. 

Em outras palavras, não teriam sido os movimentos sociais progressistas da década de 60 os responsáveis pelas conquistas de mulheres e minorias, mas sim a melhoria de vida que elas mesmas conquistaram com as próprias mãos que, então, as deu condições para iniciar movimentos sociais por seus direitos. Deirdre chama esse fenômeno de “o grande enriquecimento”, no qual o poder de compra de toda a população aumentou em 3000% devido à ação descentralizada de indivíduos comuns encorajados pelo liberalismo[17]. Este é o caminho e o legado que nós liberais precisamos defender na guerra cultural. 


Paulo Grego

*As opiniões do autor não representam a posição do Damas de Ferro enquanto instituição.


Referências

[1] ÁLVAREZ, G.; KAISER, A. O embuste populista: porque arruínam nossos países, e como resgatá-los. São Paulo: LVM Editora, 2019, p.87-88.

[2] BASTIAT, F. A lei.  São Paulo: LVM Editora, 2019, p.40.

[3] CAIUTI, Carlo. 40,8% das crianças brasileiras não foram alfabetizadas, mostra pesquisa. Disponível em: <https://exame.com/brasil/pesquisa-jovens-brasileiros-alfabetizados/>.

[4] CHUA, A. How America’s identity politics went from inclusion to division. Disponível em: <https://www.theguardian.com/society/2018/mar/01/how-americas-identity-politics-went-from-inclusion-to-division> .

[5] CHUCK, E. #MeToo: Hashtag Becomes Anti-Sexual Harassment and Assault Rallying Cry. Disponível em: <https://www.nbcnews.com/storyline/sexual-misconduct/metoo-hashtag-becomes-anti-sexual-harassment-assault-rallying-cry-n810986>. Acesso em 9 fev. 2023.

[6] COLUMBIA LAW SCHOOL. Kimberlé Crenshaw on Intersectionality, More than Two Decades Later. Disponível em: <https://www.law.columbia.edu/news/archive/kimberle-crenshaw-intersectionality-more-two-decades-later>.

[7] COOK, A. E. (1990). Beyond Critical Legal Studies: The Reconstructive Theology of Dr. Martin Luther King, Jr. Harvard Law Review, p.989-994. https://doi.org/10.2307/1341453 

[8] CRENSHAW, K. W.; RACE, R. Transformation and Legitimation in Antidiscrimination Law. [p.1350-1352]. Disponível em: <https://scholarship.law.columbia.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=3871&context=faculty_scholarship>. Acesso em: 13 nov. 2021.

[9] Gloria Maria foi a primeira a usar Lei Afonso Arinos contra o racismo. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/cultura/televisao/noticia/2023/02/primeira-reporter-negra-da-tv-gloria-maria-tambem-foi-a-primeira-a-usar-lei-contra-racismo.ghtml>. Acesso em: 15 mar. 2023.

[10] HAYEK, F. A. O Caminho Da Servidão.  São Paulo: LVM EDITORA, 2010, p.157-158.

[11] HAYEK, F. A. Why I am Not a Conservative. Disponível em: <https://press.uchicago.edu/books/excerpt/2011/hayek_constitution.html>. Acesso em: 6 maio. 2021.

[12] HENDERSON, R. “Luxury beliefs” are the latest status symbol for rich Americans. Disponível em: <https://nypost.com/2019/08/17/luxury-beliefs-are-the-latest-status-symbol-for-rich-americans/>.

[13] KRUGMAN, P. Opinion | Putin and the Right’s Tough-Guy Problem. The New York Times, 24 fev. 2023.

[14] MARX, K. A ideologia alemã, p.48.

[15] Metade da população brasileira não tem acesso a rede de esgoto, diz ministério. Disponível em: <https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/12/10/metade-da-populacao-brasileira-nao-tem-acesso-a-rede-de-esgoto-diz-ministerio.ghtml>. Acesso em: 15 mar. 2023.

[16] MCCLOSKEY, D. N. Wokesters, Wake! Disponível em: <https://www.nationalreview.com/magazine/2021/07/01/wokesters-wake/>. Acesso em: 15 mar. 2023.

[17] MCCLOSKEY, D. N. O Grande Enriquecimento. Disponível em: <https://www.mackenzie.br/noticias/artigo/n/a/i/o-grande-enriquecimento/>. Acesso em: 15 mar. 2023.

[18] REDAÇÃO. Juliana Paes reaparece após ser detonada por falar de “delírios comunistas” em vídeo. Disponível em: <https://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/celebridades/juliana-paes-reaparece-apos-ser-detonada-por-falar-de-delirios-comunistas-em-video-58878>. Acesso em: 15 mar. 2023.

[19] SP, D. G.; FANTÁSTICO, COM INFORMAÇÕES DO. “Pensei que ia morrer”, diz jovem agredido com lâmpada na Paulista. Disponível em: <https://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/12/pensei-que-ia-morrer-diz-jovem-agredido-com-lampada-na-paulista.html> Acesso em: 11 fev. 2023.

[20] SOWELL, T. Ação Afirmativa ao Redor do Mundo. São Paulo: É Realizações Editora Livraria e Distribuidora LTDA, 2017, p. 158.

[21] SOWELL, T. Ação Afirmativa ao Redor do Mundo.  São Paulo: É Realizações Editora Livraria e Distribuidora LTDA, 2017, p.177.

‌[22] Teste do sofá na Globo: quem já falou abertamente sobre o assunto tabu? Disponível em: <https://www.uol.com.br/splash/noticias/2021/12/15/teste-do-sofa-globo.htm>. Acesso em: 9 fev. 2023.

‌[23] The Sveriges Riksbank Prize in Economic Sciences in Memory of Alfred Nobel 2008. Disponível em: <https://www.nobelprize.org/prizes/economic-sciences/2008/krugman/facts/>.

[24] VIEIRA, Eli. Uberbras? A história das tentativas estatais de substituir apps de sucesso. Disponível em: <https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/uberbras-a-historia-das-tentativas-estatais-de-substituir-aplicativos-de-sucesso/>. Acesso em: 15 mar. 2023.

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