O movimento Trump: a eleição do 45º presidente americano

O movimento Trump: a eleição do 45º presidente americano

A ANTIPOLÍTICA DE TRUMP

Em Entrevista à revista Galileu de Outubro de 2016, o historiador Benjamin Moser comentou: 

(…) A Casa Branca e o Capitólio não são o templo do povo, são o templo de políticos e de grandes corporações, é opressivo. O político é um homem de poder, se ele não tiver o contrapeso das ruas dá na mesma coisa em todos os países, dá em ditadura. Trump parece uma brincadeira, mas não é uma brincadeira. É bem possível que ele seja presidente da república. Não queremos imaginar que isso é possível, mas é possível. Muitos países passaram por isso. (…)1 

A retórica de Donald Trump de “tomar a América de volta” pode ser justificada a partir da primeira parte da fala de Moser, mesmo que este não desejasse a eleição do atual Presidente. Resta demonstrado que o outsider que nunca concorreu a um cargo público antes, que pagou do próprio bolso a imensa maioria dos custos de sua campanha durante as primárias, chamou a atenção do povo que já não queria mais ver as mesmas caras, as mesmas promessas e nenhum resultado. 

A análise dos gastos da campanha presidencial de Trump contra Hillary é, para muitos eleitores, uma das razões pela qual o republicano foi eleito, os americanos querem alguém que gaste menos, ou como o próprio Trump dizia em seus discursos “abaixo do orçamento e antes do prazo”. 

Segundo o portal de notícias Bloomberg2, que publicou os gastos oficiais de campanha – os quais devem ser enviados à Comissão Federal de Eleição (Federal Election Comission), Hillary arrecadou 1 Bilhão 191 Milhões de dólares, dos quais sobraram 7.8 Milhões enquanto Trump arrecadou 646.8 Milhões, dos quais sobraram 31.5 milhões. Ainda segundo a reportagem Donald Trump doou 66 milhões do seu próprio bolso para usar na campanha presidencial

A casa do Tesouro Americano lança a cada um quarto de ano o número oficial do débito do país. Segundo o portal Business Insider3 Antes de Obama assumir o governo, no último quarto do ano de 2008 este número era de $10,699,805,000,000. No terceiro quarto de 2016 o déficit foi para incríveis $19,573,445,000,000. Ainda segundo o portal Business Insider o débito nacional cresceu 9 Trilhões durante a presidência de Barack Obama, ou seja, um aumento de 86%. 

Em face de todos esses números, o eleitor conservador com toda certeza se lembrava de uma frase dita pelo quadragésimo Presidente dos Estados Unidos Ronald Reagan “Quando um negócio ou uma pessoa gasta mais do que aquilo que ganha, eles vão à falência. Quando o Governo faz isso, ele te manda a conta”. Enquanto isso, a cada novo comício Donald Trump repetia um de seus mantras “Abaixo do orçamento e antes do prazo”. 

Trump foi o candidato que ganhou uma eleição sem ter se submetido às regras do jogo político, sendo este, o principal fato para o seu fortalecimento frente ao eleitor americano. Desde as contas da campanha, até mesmo seu modo de discursar e de debater com os outros candidatos, o referido candidato fazia o oposto de tudo o que um político de carreira faria. A briga com a imprensa, os apelidos colocados nos adversários e a promessa de “Fazer o sonho americano ser maior e melhor do que jamais foi”, levaram um antipolítico ao cargo político mais importante do mundo. 

Porém, como bem salienta o filósofo esloveno SlavojŽižek, em entrevista ao Channel 4 (e citado na revista Galileu4) o segundo fator que fortaleceu o perfil anti político do atual presidente americano, a sua adversária:

Se eu fosse norte-americano, votaria em Trump. Eu estou horrorizado com ele, mas acho que a Hillary é que é o verdadeiro perigo. Por quê? Ela criou uma coalizão impossível, que inclui todo mundo. O único momento em que eu concordei com Trump foi, você deve se lembrar, quando Bernie Sanders declarou apoio à Hillary. Veja se o que Trump disse não é verdade. Ele disse que é como alguém do Occupy Wall Street apoiasse o [banco] Lehman Brothers. 

Se Trump ganhar, os dois grandes partidos, os republicanos e os democratas, teriam que voltar ao básico e repensar si mesmos, para que assim, talvez, alguma aconteça ou mude. Eu tenho ciência de que a situação é perigosa, com grupos de supremacia branca. Há perigos. Eu só tenho medo de que Hillary seja absolutamente inerte, bem como a mais perigosa de todos. 

Destarte, não foram somente conservadores que votaram em Donald Trump. Democratas que não simpatizavam com Hillary Clinton, ou mesmo eleitores de Sanders que sentiram que seu candidato foi prejudicado pela vencedora das primárias do partido Democrata, também votaram em Trump. Tanto que, na Convenção Nacional do Partido Democrata, eleitores de Bernie Sanders organizaram –como eles dizem– um ‘walk out’, uma retirada quando anunciaram Hillary Clinton. Tudo isso devido à série de e-mails liberados pelo Wiki Leaks que revelavam desde um favorecimento de Clinton até conversas nas quais se discutiam subterfúgios para enfraquecer Bernie Sanders. 

Dado isto a imagem de outsider de Donald Trump, o anômalo, que crescia paulatinamente quando Hillary Clinton tropeçava em algum de seus estratagemas políticos, e no momento em que um eleitor notava a parcialidade da mídia americana. Aos que atribuem a vitória de Trump a ele, é necessário entender que a contribuição dada pelo atual Presidente para a sua candidatura foi ínfima em relação ao conjunto de fatos e fatores que o fortaleceu; afinal, foram esses acontecimentos que consolidaram seu discurso e consagraram sua campanha.

DONALD, O NOVO RONALD? 

Ronald Wilson Reagan é, sem dúvidas, o presidente favorito dos conservadores – e até mesmo de alguns Democratas – e causou, guardadas as devidas proporções, um sentimento parecido nos eleitores. À época, os Americanos também queriam seu país de volta, seus valores respeitados e um governo que fizesse mais gastando menos. Porém, de onde vem a comparação com Trump? Primeiramente, vale informar que Donald teve o maior número de votos de um Candidato Republicano nas primárias, desde 1952 até 2016, nem mesmo Reagan teve tantos votos5

Mas esta não é, nem de longe, a única ligação que os dois têm. Ronald Reagan também era um outsider, anômalo à sua época; a diferença é que antes de se candidatar à presidência o ex-ator de Hollywood foi Governador do estado da Califórnia. E, assim como Trump, Reagan também “virou a casaca partidária”, antes de se tornar um Republicano, era um Democrata. 

O quadragésimo presidente dos Estados Unidos era conhecido como ‘thegreatcomunicator’ (O Grande Comunicador), se tornando célebre por seu humor e sua maneira de traduzir para a linguagem do povo assuntos que grande parte da população não era capaz de compreender em termos técnicos. Ele foi o primeiro e único presidente que até então havia se divorciado, até Donald Trump.O episódio de seu divórcio ocorreu quando Ronald era jovem e por sorte, como seu casamento com Nancy Reagan era sólido, tal fator não se tornou um problema durante sua eleição. 

O objetivo de Reagan? “Paz através da força”6 . A sua promessa de campanha em 1980 foi, segundo o site da Casa Branca, restaurar “O grande e confiante rugido do progresso, crescimento e otimismo Americano”. Soa familiar? Entretanto, nem tudo são semelhanças, há entre eles notáveis diferenças. 

Michael Reagan, filho de Ronald Reagan, em discurso ao Congresso, transcrito pelo The Hill7 disse: 

Meu pai, Ronald Reagan, sabia muito sobre ser Presidente.

Uma vez eu estava conversando com ele, ele disse, uma coisa é ser eleito. Outra é ser empossado como Presidente. Mas em algum momento você deve se tornar o Presidente dos Estados Unidos. 

Hoje à noite, quando o Presidente abordar o Congresso, é hora de parar de ser Donald Trump.

Já não procuramos uma celebridade da TV. Ou um militante permanente em comando. 

Compatriotas Americanos do Trump, seus amigos e inimigos, todos que outrora ouviram seus discursos de campanha notaram que eles não mudaram. (tradução nossa) 

Em 3 de Outubro de 2016, através de seu Twitter, o filho de Ronald Reagan deixou claro o que achava sobre a comparação entre seu pai e Donald Trump: “Meu pai não iria apoiar esse tipo de campanha, se isso é o que o Partido republicano quer saber, deixem os Reagan de fora. Nancy [Esposa de Ronald] votaria para HRC [Hillary Rhodan Clinton]”.8

A discrepância entre os dois dá-se em pontos fundamentais; o carisma do quadragésimo Presidente Americano e sua forma divertida de discursar conquistaram os americanos. Frases jocosas como “Enquanto houver prova final haverá oração nas escolas”, dentre outras várias, eram o contrabalanço para o lado forte e decidido de Reagan, que frente ao muro de Berlin em 12 de Junho de 1987 proferiu a ousada sentença “Sr. Gorbachev, derrube esse muro”. 

Não havia ofensas no discurso de Reagan, havia a imagem de um homem maduro e experiente que apontava os problemas de forma prática e direta ou através de gracejos. É indubitável que na maturidade e na capacidade de se comunicar, Ronald Reagan e Donald Trump são dessemelhantes. Embora haja consideráveis semelhanças nas intenções, há uma dissensão na maneira em como essas intenções são pontuadas e em como são concretizadas. 

TRUMP, A VINGANÇA CONSERVADORA.

O governo é uma espécie de revólver de brinquedo para o próprio povo; e ele certamente vai quebrar se por acaso os norte-americanos o usarem seriamente uns contra os outros, como uma arma de verdade. Mas nem por isso ele é menos necessário; pois o povo precisa dispor de uma ou outra máquina complicada e barulhenta para preencher a sua concepção de governo. (Thoreau, 1989, p. 7)9

Quem acompanhou a movimentação conservadora durante os anos de governo do Presidente Obama, sabia que eles estavam, em sua maioria, insatisfeitos, infelizes e com um desejo enorme de que aquilo que eles julgavam ser seu maior pesadelo acabasse o mais rápido possível. Já era esperada uma resposta à altura de todos os sentimentos que Obama provocou nos conservadores, só não imaginávamos que seria uma resposta imensamente maior. Trump é a arma perfeita para a “vingança” conservadora. 

Obama desafiou tradições que, para os conservadores, eram pilares da América. Foi por esta razão que sentiram como se o país que tanto amavam e pelo qual milhares de veteranos lutaram foi “tirado” deles, e é daí que vem o slogan “TakeAmerica Back”, ou seja, “tomar a América de volta” que se espalhou entre os conservadores durante as primárias, durante a campanha à presidência e que, em variadas formas, continua a ser usado mesmo após a eleição de Trump.

No dia da inauguração do Presidente Donald Trump, Rush Limbaugh, o maior radialista conservador dos Estados Unidos, disse em seu programa “The Rush Limbaugh Show”10:

Há uma recuperação do país em curso, e por recuperação do país, quero dizer que as pessoas que honram as instituições consagradas pelo tempo e as tradições deste país desde sua fundação estão recuperando este país de esforços feitos por outros para eliminar essas instituições e tradições ou jogá-los água a baixo e mudar o curso deste país para longe do que era destinado a ser desde sua fundação. Acho que isso é o que foram esses últimos oito anos. (tradução livre) 

Evidentemente nem todos os conservadores partilham desta opinião, mas mesmo dentre aqueles que discordam é possível encontrar indivíduos que iram concordar que Trump é uma resposta à eleição e aos oito anos de governo de Obama. 

Dado o tiro, resta saber quanto tempo vai durar o “revólver de brinquedo”, conforme Thoreau, até que se despedace. Ou será que o entendimento de que o governo é maior do que o governante prevalecerá e a América sobreviverá a Donald Trump? Ainda é cedo para qualquer certeza em relação às consequências da eleição-resposta dos conservadores, mas é certo que a intenção era passar uma mensagem, a qual tem sido ouvida pelo mundo inteiro. 

CONSERVADOR OU POPULISTA? 

Em Entrevista à Época Negócios o professor de Relações Internacionais da UER, Maurício Santoro, declarou: 

Embora as pessoas estejam fazendo a leitura de uma vitória dos conservadores, acho que podemos fazer outra análise. Com o risco de cair em rótulos desgastados, Trump é muito mais populista do que conservador. 

A rejeição ao livre comércio e à Guerra do Iraque são pautas que não são tradicionalmente republicanas, e com isso, ele conseguiu criar um tipo de ponte com o eleitorado que um candidato republicano tradicional não teria conseguido. 

O populismo de Trump é proposital, assim o candidato conseguiu uma mistura de ideias que tornou o conservadorismo popular entre uma parcela da sociedade que não o considerava como uma opção. Evidentemente que os acontecimentos durantes as primárias – previamente citado neste artigo – cooperaram para que essa popularidade aumentasse ainda mais. 

Outro ponto a ser considerado com cuidado é a contribuição da imprensa para a popularização das ideias de Trump. Pelo fato de já ser uma personalidade pública e conhecida antes da campanha, o candidato teve bem mais cobertura da imprensa do que seus concorrentes. Segundo o The New York Times11, durante as Primárias Trump gastou 10 Milhões em propaganda. Os Democratas Bernie Sanders e Hillary Clinton gastaram – nas primárias – 28.4 e 27.9 milhões, respectivamente. 

O que impressiona, porém, é o valor destes três candidatos em mídia gratuita, ou seja, quanta atenção a imprensa deu a eles por conta própria. Sanders teve um tempo equivalente à 321 milhões de dólares em mídia gratuita, Hillary 746 milhões, e Trump teve um tempo de mídia que equivale à 1 bilhão e 898 milhões de dólares. 

Espalhar suas propostas quando as mesmas são sempre veiculadas em jornais e programas de televisão se transforma em uma tarefa muito mais fácil, e no caso de Trump, bem mais barata, quando a mídia o faz por conta própria. A cada vez que o nome do atual Presidente aparecia e os jornalistas dispensavam um tempo considerável discutindo as suas propostas de campanha, as mesmas ficavam mais claras para os eleitores, e por ser tão mencionado, suas falas eram sempre lembradas. A campanha de Trump teve uma participação tão grande da imprensa quanto dele mesmo. O Magnata aproveitou-se dessa situação e a usou em seu favor da forma mais esperta possível, já que a imprensa queria falar dele, cabia a ele manter a pauta de assuntos sempre atualizada. 

A imprensa alimentou o egocentrismo de Trump e permitiu a ele ter uma visibilidade imensamente maior que os outros candidatos, ao lhe proporcionar bem mais tempo para explicar-se e para repetir tantas vezes quanto necessárias as frases que ele queria que a população não esquecesse. E como bom empresário, e bom vendedor que é, dependeria somente dele a tarefa de convencer a América a apostar no outsider ao invés de votar nos membros do establishment político. 

A conclusão à qual quero chegar é simples, se o populismo de Donald Trump não tivesse sido tornado popular pela imprensa, definitivamente não teria sido tão importante na sua campanha nem tão decisivo na sua eleição.

A CAMPANHA 

O sistema eleitoral Americano foi criado de forma a tornar a corrida presidencial mais difícil para os candidatos afim de que os eleitores pudessem ver claramente qual deles está mais preparado. Contudo, a parte mais importante são os comícios, saber em quais Estados ir, quantas vezes voltarmos e tentar atrair o maior número de pessoas possível não é tarefa fácil. Isto, pois, a cada eleição os Estados que podem ser decisivos na eleição presidencial, também chamados de swing states mudam e um erro ao detectá-los custa a vitória. 

Uma reportagem da ABC News12 publicada um dia antes das eleições deixou claros todos os números de campanha dos candidatos. Primeiramente vale ressaltar que em 2016, o número de Comícios e/ou discursos de Donald Trump foi de 302 contra cerca de 280 de Clinton. Enquanto Trump passou por 46 Estados, além de Washington, D.C, a visita ao México à convite do presidente Henrique PeñaNieto e uma visita a Scotland, Hillary foi a 37 Estados, além de Washington, D.C e Puerto Rico. 

Um candidato que passou a maior parte de sua campanha tendo atenção total da mídia, o qual a gigantesca maioria – senão todos – dos seus comícios e discursos eram filmados e tinha streaming ao vivo gratuito e que ainda teve o trabalho de ir a mais lugares, com certeza atingiu um maior número de pessoas. Como se não bastasse, os comícios com maior número de eleitores de Hillary Clinton foram de 14.000 pessoas na StateUniversity de Columbus, no estado de Ohio e 18.000 na StateUniversityde Phoenix, no Arizona. Por outro lado, o candidato republicano atraiu um público de 28.000 pessoas na cidade de Mobile no Alabama, lotando assim, o estádio de Futebol Americano local. 

Entre 31 de Outubro e 7 de Novembro Hillary e sua campanha organizaram 19 comícios em 8 estados diferentes, Ohio,Pennsylvania,Florida,NorthCarolina,Nevada,New Hampshire, Michigan e Arizona. Já Donald Trump fez 26 comícios em 12 estados diferentes: Colorado, Florida, Iowa, Michigan, Minnesota, Nevada, New Hampshire, Ohio, Pennsylvania, North Carolina, Virginia e Wisconsin.

Estes números provam o porquê o Americano conservador não conseguia confiar quando a mídia apresentava as pesquisas de intenção de voto com Hillary Clinton na frente. Para eles não fazia nenhum sentido o candidato que mais trabalha em sua campanha, o que sempre tem auditórios lotados e que lota inclusive estádios de futebol estar atrás em quase todas as pesquisas. É evidente que os números acima não batem com as previsões dos diversos cientistas políticos e comentaristas de grandes jornais e canais de televisão de que Hillary seria a próxima presidente Americana. 

O eleitorado esteve exposto ao nome de Trump, à imagem dele, às ideias dele e a tudo relacionado à sua campanha muito mais do que à Hillary Clinton. O famoso dito: “falem bem, falem mal, mas falem de mim”, rendeu ao candidato republicano uma eleição. Por viajar em seu próprio Boeing 757, ou em seu helicóptero particular – o qual em alguns comícios fez passeios gratuitos com crianças presentes – ele economizava o dinheiro que seria gasto caso uma aeronave, caso tivesse que ser providenciada todas as vezes que Trump fosse viajar. 

Se estes números tivessem sido comparados com as pesquisas de intenção de voto mais vezes, ficaria claro para a imprensa americana que havia algum erro. Muitos dos eleitores que votaram em Trump nas eleições não diziam isso nas pesquisas, a sanção social para alguém que se declarava um eleitor do republicano era algo que alguns americanos não estavam dispostos a enfrentar. Os números não mentem, ao contrário de Hillary Clinton, o quadragésimo quinto Presidente dos Estados Unidos é incansável.


Referências

[1] Disponível em: http://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2016/10/o-brasil-sempre-foi-vitima-de-simesmo.html

[2] Disponível em: https://www.bloomberg.com/politics/graphics/2016-presidential-campaign-fundraising/

[3] Disponível em: http://www.businessinsider.com/national-debt-deficit-added-under-president-barack-obama2017-1>. Acessado em 17/05/2017.

[4] Disponível em: http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2016/11/o-que-os-pensadores-mais-influentes-do-m%20undo-pensam-de-donald-trump.html

[5] Disponível em: https://www.washingtonpost.com/news/the-fix/wp/2016/06/08/donald-trump-got-the-most-votes-in-gop-primary-history-a-historic-number-of-people-voted-against-him-too/

[6] Disponível em: https://www.whitehouse.gov/1600/presidents/ronaldreagan

[7] Disponível em: http://thehill.com/blogs/pundits-blog/the-administration/321508-michael-reagan-in-speech-to-congress-trump-needs-to-be

[8] Disponível em: http://insider.foxnews.com/2016/10/03/michael-reagan-embarrassed-trump-glad-my-dad-isnt-alive-see

[9] THOREAU, Henry David. Desobediência Civil: Resistência ao Governo Civil (tradução: Antônio de Pádua Danesi). Rio de Janeiro: Martins Fontes, 1989.

[10] Disponível em: http://www.washingtontimes.com/news/2017/jan/20/rush-limbaugh-on-trump-inauguration-theres-a-recla/

[11] Disponível em: https://www.nytimes.com/2016/03/16/upshot/measuring-donald-trumps-mammoth-advantage-in-free-media.html?_r=0

[12] Disponível em: http://abcnews.go.com/Politics/hillary-clinton-donald-trumps-campaigns-numbers/story?id=43356783

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