Mais um mês chegou ao fim.
Vamos relembrar os principais acontecimentos de Abril?
No cenário internacional os seguintes acontecimentos merecem destaque:
Infelizmente, a guerra na Ucrânia se prolongou por mais um mês. O acordo de paz que outrora era negociado entre os países não avançou, pelo contrário, circulou pela internet imagens que denunciavam possíveis crimes de guerra que teriam sido cometidos pelos soldados Russo, o que teve como impacto mais repressões do ocidente perante a ex-potência soviética, bem como repressões dos países europeia, como a Lituânia que abertamente cortou relações com a Rússia. Putin negou veemente tais acusações, porém não cessou os ataques, apenas mudou sua estratégia e iniciou novos ataques no leste ucraniano, além de ter cortado totalmente o fornecimento de gás para Polônia e Bulgária.
(Foto: Zohra Bensemra | Reuters)
Além disso, também merece destaque no cenário internacional os protestos que ocorreram no Peru contra o aumento do preço dos combustíveis e dos alimentos. Os atos levaram o presidente do país a impor um toque de recolher de surpresa e que foi repudiado por vários setores da população, tanto da direita como da esquerda. Como resultado da repressão estatal, os protestos continuaram e resultaram na morte de um ativista e 15 feriados.
Outrossim, vale ressaltar o resultado das eleições presidenciais da França, com a reeleição do Emmanuel Macron.
Retornando ao Brasil, tivemos relevantes agitações políticas.
A política no mês de Abril foi marcada pela pequena compra de 35.320 unidades de Viagra pelas Forças Armadas, segundo Dados do portal da Transparência, quando inquirido acerca da compra o governo disse que a compra foi lícita e tem como objetivo tratar pacientes com hipertensão arterial pulmonar. Segundo o governo, “os processos de compras das Forças Armadas são transparentes e obedecem aos princípios constitucionais”.
Fora isso, houve aumento de gastos relacionados a salários de servidores. O governo anunciou um reajuste de 5% para todos os servidores públicos federais a partir de 1º de julho. O custo total da medida é estimado em R$ 7,9 bilhões em 2022.
A polêmica deste mês também envolve o judiciário e um deputado. Daniel Silveira (PTB) foi condenado pelo STF a 8 anos e 9 meses de prisão em regime fechado por ter ameaçado ministros da Corte em vídeos publicados nas redes sociais. O relator do processo, ministro Alexandre de Moraes, afirmou que Daniel teria cometido crime contra a segurança nacional e que a liberdade de expressão deve ser exercida com responsabilidade. Ainda cabe recurso da decisão para o próprio STF, porém o presidente Jair Bolsonaro já concedeu indulto para o deputado.
(Imagem: Câmara dos Deputados | Reprodução)
Não chega a ser uma polêmica, mas merece uma menção honrosa neste InfoDamas: Elon Musk comprou o Twitter por US$ 44 bilhões. O investimento do bilionário não baseou-se no valor do mercado que a rede social possuía, mas sim com o objetivo de transformá-la em uma plataforma de liberdade de expressão em todo o mundo.
Na área econômica uma notícia boa para o bolso do trabalhador, o governo anunciou a antecipação do fim da bandeira tarifária de escassez hídrica, com isso a conta de luz do próximo mês tende a vir mais barata, de acordo com o ministro Paulo Guedes a queda em as contas residenciais poderia chegar até 18%.
Ademais, o TCU adiou em 20 o julgamento sobre a privatização da Eletrobras, com isso provavelmente o processo só deve voltar à pauta no dia 11 de maio, o que inviabiliza os planos do governo de realizar a operação até 13 de maio.
E vamos finalizar este InfoDamas falando sobre o cenário da saúde, o ministro da saúde finalmente anunciou o fim da Emergência em Saúde Pública de importância Nacional pela COVID-19. Na prática isto quer dizer que os Estados e/ou Municípios não poderão mais tomar medidas emergenciais, com isso muitas leis e decretos emitidos nos últimos dois anos irão cair, justamente porque estavam vinculadas ao status emergencial. Segundo Queiroga, a nova fase é possível graças à melhora no cenário epidemiológico, à ampla cobertura vacinal e à capacidade do SUS — atualmente mais de 73% da população completou o esquema vacinal e mais de 71 milhões de doses de reforço foram aplicadas.
Com isso finalizamos o InfoDamas de Abril.