No senso comum, boa parte da população acredita que falta investimento em educação. Esse pensamento ocorre pela visível falta de manutenção dos prédios escolares e de material básico de educação. Ademais, há um outro ponto apontado pela população que é a falta de gratificação salarial dos professores, por esses motivos a população crê que falta investimento e que nossos governantes, principalmente o atual, fecham os olhos para esse colapso educacional.
Um dos principais problemas e o mais preocupante é a qualidade educacional brasileira, ficando nas piores colocações entre países em diversas disciplinas. Segundo matéria da CNN, o Brasil ficou em 54ª no PISA, por mais que o senso comum seja que gastamos pouco na educação, segundo dados da OCDE, o Brasil investe 5,6% do PIB do país em educação, 1,2% a mais que a média das nações da própria OCDE.
Para onde vai esse dinheiro é a pergunta que deveria ser feita. Boa parte do investimento da educação vai para o ensino superior, deixando o ensino fundamental precário. Foram investidos R$ 28 bilhões no ensino superior, em 2021, segundo dados do portal da transparência do governo federal, enquanto no ensino fundamental foram investidos R$ 21 bilhões.
A alocação desse recurso é mal distribuída, deixando vários lugares vulneráveis. Além da má alocação dos recursos, temos também a preparação precária do planejamento pedagógico do próprio MEC, quando os números são visíveis internacionalmente. Se não houver uma reforma severa no esquema educacional e uma boa logística do recurso, não irá importar o quanto de impostos será direcionado a esse setor.