Como os princípios do livre mercado podem trazer estabilidade econômica para o Brasil?

Como os princípios do livre mercado podem trazer estabilidade econômica para o Brasil?

Introdução 

O  Brasil  é  um  país  com  vasto  potencial  econômico,  mas  que  ao  longo de sua história tem enfrentado desafios significativos relacionados à estabilidade econômica.  Ciclos de inflação alta, desemprego persistente, burocracia excessiva e  altas  taxas  impositivas  são  apenas  alguns  dos  obstáculos  que  têm  afetado  a prosperidade  econômica  do  país.   Neste  artigo,  exploraremos  como  uma  maior liberdade de mercado pode ser o caminho para a conquista da estabilidade econômica tão almejada pelo Brasil.

No decorrer deste texto, analisaremos a fundo os princípios fundamentais do livre mercado e como eles podem se traduzir em soluções  práticas para os desafios  econômicos  brasileiros.  Além  disso,  também  consideraremos  críticas  e desafios associados ao livre mercado, reconhecendo que sua implementação não é algo  simples,  principalmente  observando  o  momento  atual  onde  grande  parte da população do país se mostra dependente de medidas populistas que tem por finalidade manter de maneira sorrateira o encabrestamento das massas. Devido a situação  descrita, é importante destacar que algumas modificações necessárias para a erradicação desse tipo de dependência, precisam ser bem pensados e estimulados ao longo do tempo para evitar colapsos sociais graves. Portanto, ao final deste artigo, esperamos proporcionar uma visão abrangente sobre como os princípios do livre mercado podem ser uma chave para a estabilidade econômica no Brasil e uma resposta para o futuro de seus ocupantes.

História  Econômica  Brasileira

A  história  econômica  do  Brasil  é uma  narrativa  rica  e  complexa  que abrange  séculos  de  desenvolvimento,  transformações  e  desafios.   Ao  longo  dos anos,  o  país  passou  por  diversas  fases  econômicas  que  moldaram  sua  trajetória e influenciaram sua posição no cenário global, sendo muitas dessas fases o fruto de uma política de estados fortes e que limitavam o país utilizando tanto de regulações  intervencionistas  e  autoritárias,  quanto  métodos  burocráticos  e  taxativos para modelar e guiar a economia de mercado ao seu bel prazer. Dentro

dos  500  anos  de  história  desse  grande  território,  alguns  momentos  são  de extrema relevância para o entendimento de sua trajetória e percalços econômicos.

Colonização  e  Ciclo  do  Açúcar:

A época da colonização do Brasil, que teve início em 1500 com a chegada dos portugueses, marcou o início de uma profunda transformação econômica na região.    Durante  os  primeiros  séculos  da  colonização,  a  economia  era  fundamentada na extração de recursos naturais, principalmente o pau-brasil, que era altamente  valorizado  na  Europa.  No  entanto,  foi  com  a  introdução  da  cultura da  cana-de-açúcar  e  a  criação  dos  engenhos  que  a  economia  brasileira  deu  um salto significativo.

A produção de açúcar tornou-se a espinha dorsal da economia colonial, principalmente  na  região  nordeste  do  país,  onde  as  condições  climáticas  eram ideais para o cultivo da cana. Os engenhos, usados para moer a cana e produzir açúcar,  eram  unidades  produtivas  que  empregavam  mão  de  obra  escrava  africana, que era trazida em grande quantidade para suprir a demanda crescente. O açúcar brasileiro, conhecido como ”ouro branco”, era exportado para a Europa, tornando-se uma das principais fontes de riqueza para Portugal.

O  Ciclo  do  Açúcar  não  apenas  transformou  a  economia,  mas  também influenciou a sociedade e a cultura do Brasil colonial. As cidades costeiras, como Salvador  e  Recife,  prosperaram  devido  ao  comércio  do  açúcar,  e  a  arquitetura colonial  ainda  reflete  a  riqueza  dessa  época.   No  entanto,  o  modelo  econômico baseado na monocultura do açúcar e na exploração de mão de obra escrava tinha suas  limitações,  e  as  flutuações  nos  preços  do  açúcar no  mercado  internacional tiveram  um  impacto  significativo  na  economia  brasileira.   Essa  fase  econômica serviu como o alicerce para o desenvolvimento posterior do Brasil, deixando um legado duradouro na história econômica do país.

Ciclo do Ouro:

O Ciclo do Ouro, que teve seu auge no Brasil durante os séculos XVIII e  XIX,  foi  um  período  de  transformação  econômica  significativa.    Esse  ciclo foi impulsionado pela descoberta de grandes reservas de ouro e diamantes nas regiões de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso e foi responsável pela transferência do centro comercial da região Nordeste, para as regiões Sul e Sudeste.

A  exploração   desses  recursos  minerais  atraiu  uma  enorme  população de  garimpeiros,  mineradores  e  colonos  para  as  áreas  auríferas,  resultando  no crescimento de cidades e povoados. O ouro extraído era exportado para Portugal em grandes quantidades.

O Ciclo do Ouro teve profundos impactos na sociedade e na cultura brasileira. O crescimento das cidades mineradoras trouxe uma elite local abastada e promoveu o desenvolvimento de uma cultura artística rica, destacando-se o Barroco Mineiro.  No entanto, a exploração mineral não estava isenta de desafios, incluindo a exaustão das minas e a imposição de altos impostos pela Coroa Portuguesa.   Uma  imposição  muito  famosa  da  época  era  a  política  intitulado

como Quinto, que exigia uma taxa de 20% de todo o ouro que fosse retirado das minas e também a Derrama, política que tinha como intuito garantir a captação dos recursos exigidos pela Coroa Portuguesa.

Esse período foi marcado por um grande fluxo de riqueza para Portugal, mas  também  por  tensões  que  contribuíram  para  a  busca  da  independência  do Brasil  em  1822.   Jaziam  presentes  nesta época  algumas  das  primeiras  súplicas por liberdade, podendo ser destacadas a Inconfidência Mineira, um movimento separatista  que  teve  como  estopim  a  cobrança  excessiva  dos  impostos,  assim como a Conjuração Baiana, movimento de caráter emancipacionista, que almejava  a  Proclamação  da  República  e  defendia  o  fim  da  escravidão.   O  Ciclo  do Ouro, com seu legado cultural e econômico, permanece como parte fundamental da história econômica e social do Brasil.

Império  e  Abolição  da  Escravidão:

Durante o período que se estendeu de 1822 a 1889, a economia imperial ainda era altamente dependente da agricultura, com destaque para o café como principal produto de exportação.  No entanto, a escravidão, que havia sido a base do sistema econômico durante o período colonial, começou a enfrentar pressões tanto  internas  quanto  externas.  Pressões  internas  advieram  dos  crescentes  movimentos  abolicionistas  e  da  resistência  dos  próprios  escravos.   Externamente, a  pressão  internacional  para  o  fim  do  tráfico  transatlântico  de  escravos  se  intensificou  partindo  principalmente  da  Inglaterra  que  naquele  período  exercia influência global de grande impacto e buscava um mercado consumidor cada vez maior.

Em  1888,  com  a assinatura  da  Lei  Áurea,  a  escravidão  foi  oficialmente

abolida  no  Brasil.  Essa  transição  teve  consequências  econômicas  significativas. Por  um  lado,  a  liberdade  dos  ex-escravos  abriu  caminho  para  a  inclusão  de uma  nova  força  de  trabalho  assalariado  na  economia.    No  entanto,  também trouxe desafios, como a necessidade de reintegrar ex-escravos na sociedade e na economia.

A transição da escravid˜ao para o trabalho assalariado foi acompanhada por mudanças na estrutura de propriedade da terra, com fazendeiros buscando formas  alternativas  de  mão  de  obra.    O  Estado  interveio  com  políticas  para atrair imigrantes europeus,  que se tornaram uma  parte importante  da força de trabalho.

Essa mudança para o trabalho assalariado trouxe impactos econômicos complexos.    A  produção  agrícola  continuou  a  crescer,  impulsionada  pela  cafeicultura,  mas a transição  também  gerou  tensões  sociais  e  políticas.   O  descontentamento  com  a  centralização  do  poder  nas  mãos  do  imperador,  a  abolição da  escravidão  que  teve  impacto  negativo  para  muitos  fazendeiros  da  época  e a  queda  nos  preços  internacionais  do  café,  principal  produto  de  exportação  do país, fortaleceram o discurso republicano e culminaram em um golpe militar que resultou na proclamação da República em 1889.

República  e  Era  Vargas:

O período após a proclamação da República em 1889 marcou uma fase crucial  na  história  econômica  do  Brasil.  Com  a  instauração  do  regime  republicano,  o  país  passou  por  uma  série  de  transformações  que  moldaram  seu  desenvolvimento  econômico  e  social.   Uma  das  mudanças  mais  notáveis  a  chamada República  do  Café  com  Leite,  que  abrangeu  boa  parte  do  período  de  1889  a 1930,  foi  caracterizada  por  uma  alternância  de  poder  entre  os  estados  de  São Paulo (representado pelo café) e Minas Gerais (representado pelo leite).  Essa era foi  marcada  por  um  sistema  político oligárquico,  onde  as  elites  agrárias  desses estados detinham um controle substancial sobre o governo federal.

Esse  período  viu  um  foco  na  economia  agroexportadora,  com  o  café novamente  sendo  o  principal  produto  de  exportação.   Políticas  econômicas  foram  voltadas  para  a  expansão  da  produção  de  café e o fortalecimento  do  setor agrícola, frequentemente em detrimento de outras indústrias e setores.

Em  1930  no  entanto,  a  inserção  de  Getúlio  Vargas,  candidato  que  não pertencia a nem um dos estados eleitoralmente dominantes nas eleições, foi um grande marco na história da república.  Após sua derrota nas eleições para Júlio Prestes,  paulista  e  pelo  Partido  Republicano  Paulista  (PRP),  o  candidato  à vice-presidência  da  chapa  de  Vargas,  João  Pessoa  Cavalcanti  de  Albuquerque, foi  assassinado  e  foi  o  suficiente  para  que  os  militares  exigissem  a  renúncia  do então presidente Washington Luís e entregassem o poder a Getúlio Vargas.

Vargas  assume  o  poder  provisoriamente,  tornando  nula  a  constituição brasileira elaborada em 1891 e promovendo diversas mudanças na legislação trabalhista e implementando novas indústrias nacionais que estariam sob o guarda- chuva estatal.

Durante os 15 anos que Vargas se manteve no poder, apesar de implementar novas indústrias e o início para um possível novo molde econômico mais industrializado,  ele  iniciou  um  grande  movimento  de  inserção  de  medidas  populistas  no  país,  podendo  ser  creditado  com  um  dos  grandes  responsáveis  pela situação de dependência estatal que a população brasileira enfrenta atualmente e tem grande dificuldade de se desvencilhar.

Ditadura  Militar  e  Crise  da  Dívida:

Durante o regime militar no Brasil, a economia passou por fases de crescimento  rápido,  conhecidas  como  ”milagre econômico”,  na  década  de  1970. Esse  período  foi  caracterizado  por  altas  taxas  de  crescimento  do  PIB,  impulsionadas  por  investimentos  em  infraestrutura  e  na  indústria.  No  entanto,  essa prosperidade foi acompanhada por um aumento na dívida externa e desigualdades  sociais  crescentes.   Além  disso,  as  políticas  econômicas  eram  altamente centralizadas, com intervenção estatal significativa na economia.

Apesar desse período ser visto com bons olhos quando se trata de crescimento  econômico,  ele  acarretou  em  problemas  futuros  que  normalmente  costumam ser ignorados por serem consequências tardias de medidas totalitárias e que não buscavam um nível de endividamento ”saudável”,

A  década  de  1980  foi  marcada  pela  Crise  da  Dívida  Externa,  que  teve impactos significativos na economia brasileira. O país havia acumulado uma dívida  externa  substancial  durante  o  período  do  ”milagre  econômico”,  e  as condições econômicas globais se deterioraram, levando a uma crise na capacidade de pagamento da dívida.  O Brasil foi forçado a buscar acordos de renegociação com seus credores internacionais.

Essa  crise  resultou  em  uma  série  de  desafios  econômicos,  incluindo  a necessidade  de  implementar  políticas  de  austeridade  e  ajuste  fiscal.    O  país enfrentou inflação alta, queda na qualidade de vida e desaceleração econômica. Foi  também  nesse  contexto  que  o  Brasil  experimentou  uma  transição  para  a democracia, com o fim do regime militar em 1985.

Em resumo, o período da Ditadura Militar viu um crescimento econômico rápido,  mas  também  acumulou  problemas  econômicos  devido  ao  descontrole para  com  a dívida  do  país,  além  da  demasiada  centralização de  poder  nas  mãos do  estado.  A  Crise  da  Dívida  Externa  na  década  de  1980  representou  um  momento de desafios econômicos significativos que moldaram o cenário econômico e político do Brasil nas décadas seguintes.

Os  Princípios  do  Livre  Mercado

Para analisar como o livre mercado pode auxiliar a atual do país, é importante  balizar  alguns  tópicos  iniciais  que  são  de  extrema  relevância,  os quais  ”Brasil” tem  evitado  de  utilizá-los,  ou  no  caso  da  regulação,  utilizado  de maneira exorbitante para o desenvolvimento de sua nação.

Livre  Concorrência  e  Eficiência  Econômica

A  livre  concorrência  desempenha  um  papel  essencial  na  promoção  de preços competitivos e produtos de qualidade no mercado.  Quando várias empresas  competem  em  um setor,  elas são motivadas a oferecer produtos ou serviços melhores  a  preços  mais  baixos  para  atrair  clientes.   Isso  cria  um  ambiente  em que as empresas estão constantemente buscando inovações, eficiências e melhorias na qualidade para ganhar uma vantagem competitiva. Como resultado, os  consumidores  se  beneficiam  com  uma  variedade  de  opções  de  alta  qualidade a  preços  acessíveis,  o  que  leva  a  um  maior  poder  de  escolha  e  satisfação  do consumidor.

A  concorrência  desempenha  um  papel  crucial  em  uma  variedade  de setores  econômicos.   Por  exemplo,  no  setor  de  tecnologia,  a  competição  entre empresas  de  smartphones  como  Apple,  Samsung  e  Google  levou  a  avanços tecnológicos  constantes,  preços  competitivos  e  uma  ampla  gama  de  recursos  para os  consumidores  escolherem.  Da  mesma  forma,  na  indústria  automobilística,  a concorrência  entre  fabricantes  de  automóveis  resulta  em  veículos  mais  seguros, eficientes em termos de combustível e acessíveis para os compradores.

Além  disso,  no  setor  de  telecomunicações,  a  concorrência  entre  provedores de internet e operadoras de telefonia celular tem estimulado a melhoria

das redes e a oferta de planos de preços mais competitivos.  Em última análise, a  concorrência  é uma  força  motriz  que  impulsiona  a  inovação,  reduz  os  preços e  aumenta  a  qualidade  em  uma  variedade  de  indústrias,  garantindo  benefícios significativos para os consumidores.

Propriedade Privada e Incentivos ao Investimento

A propriedade privada é um pilar fundamental dos sistemas econômicos baseados no livre mercado. Ela confere aos indivíduos e empresas o direito de possuir,  controlar  e  dispor  de  ativos  e  recursos.  A  importância  da  propriedade privada reside na sua capacidade de estimular a responsabilidade e o investimento.  Quando  as  pessoas  têm  a  certeza  de  que  podem  possuir  e  usufruir  dos resultados de seus esforços e investimentos, elas têm incentivos mais fortes para trabalhar duro, economizar e investir em empreendimentos produtivos. Isso leva a um crescimento econômico sustentável, pois o acúmulo de capital se torna uma realidade e a economia se torna mais dinâmica e inovadora.

Além disso, a propriedade privada também desempenha um papel fundamental  na  promoção  da  liberdade  individual.    Ela  permite  que  as  pessoas tomem  decisões  autônomas  sobre  como  usar  seus  recursos,  fomentando  a  autonomia e a autodeterminação.  Ao proteger a propriedade privada, as sociedades garantem a preservação dos direitos individuais e, ao mesmo tempo, incentivam o investimento, o crescimento econômico e o bem-estar geral.

Junto da propriedade privada, os incentivos ao investimento são cruciais para  o  crescimento  econômico  e  o  desenvolvimento.  Quando  os  indivíduos  e  as empresas veem oportunidades para investir e acreditam que seus investimentos serão recompensados com retornos positivos, eles estão mais inclinados a alocar recursos financeiros em projetos de longo prazo.   Esses investimentos podem ser  em  infraestrutura,  pesquisa  e  desenvolvimento,  expansão  de  negócios  ou educação, entre outros.

A existência de um ambiente favorável ao investimento, que inclui proteção da  propriedade  privada,  um  sistema  legal  confiável  e  uma  economia  estável,  é fundamental  para  atrair  investidores.    Quando  os  investidores  têm  confiança de  que  seus  investimentos  estarão  seguros  e  que  podem  colher  os  benefícios  de seus  esforços,  estão  mais  dispostos  a  contribuir  para  o  crescimento  econômico e  a  criação  de  empregos.   Isso  não   apenas  beneficia  as  próprias  empresas  e  indivíduos,  mas também  impulsiona  o desenvolvimento  econômico de  uma  nação como um todo. Portanto, os incentivos ao investimento desempenham um papel crucial na construção de economias prósperas e dinâmicas.

Liberdade  Econômica  e  Autonomia  Empresarial

Um fator de extrema relevância é a liberdade econômica, um princípio central de sistemas econômicos baseados no livre mercado e que é extremamente eficiente quando se trata de construir novos empregos e melhorar gradualmente a qualidade de vida das pessoas. Ela envolve a autonomia e a capacidade dos indiv ́ıduos,  empresas  e  investidores  de  tomar  decisões  econômicas  com  pouca

interferência governamental.   Isso  inclui  a  liberdade  de  empreender,  produzir, comprar, vender e investir em uma economia aberta e competitiva. A liberdade econômica  está  associada  à redução  de  barreiras  regulatórias,  burocráticas  e tarifárias  que  possam  restringir  o  comércio  e  a  atividade  empresarial.  Quando a  liberdade  econômica  é promovida,  os  mercados  se  tornam  mais  eficientes,  a inovação é  incentivada  e  o  crescimento  econômico é estimulado,  resultando  em maior prosperidade para a sociedade como um todo.

Dentro do aspecto de livre mercado, a autonomia empresarial refere- se  à  capacidade  das  empresas  de  tomar  decisões  independentes  em  relação  à gestão  de  seus  negócios,  estratégias  de  crescimento  e  operações  diárias.   Essa autonomia é fundamental  para  o  funcionamento  eficaz  das  empresas,  pois  lhes permite  adaptar-se  às mudanças  do  ambiente  econômico,  identificar  oportunidades de crescimento e gerenciar riscos de forma ágil.  Empresas que desfrutam de  autonomia  empresarial  têm  a  flexibilidade  de  inovar,  investir  em  pesquisa e  desenvolvimento,  e  ajustar  suas  operações  de  acordo  com  as  demandas  do mercado.  A  autonomia  empresarial  também  está  relacionada  à  tomada  de  decisões  sobre  a  contratação,  treinamento  e  retenção  de  funcionários,  bem  como a definição de políticas internas que refletem os valores e objetivos da empresa. Quando  as  empresas  têm  a  liberdade  de  exercer  essa  autonomia,  elas  são  mais propensas  a  prosperar,  contribuindo  para  o  crescimento  econômico  e  a  criação de empregos.

Intervenção  e  Regulação  Estatal  Limitada

A intervenção e regulação estatal limitada são princípios que sustentam a filosofia de um governo mínimo em questões econômicas.  Sob essa abordagem, o  governo  desempenha  um  papel  limitado  na  regulamentação  e  na  intervenção nos  mercados  e  nas  atividades  econômicas.    Isso  significa  que  as  empresas  e os  indivíduos  têm  um  alto  grau  de  liberdade  para  conduzir  seus  negócios  e atividades financeiras sem a interferência excessiva do governo.

A  intervenção  estatal  limitada  se  mostra  um  tópico  de  extrema  importância,  pois  permite  que  todas  as  pessoas  possam  decidir  com  uma  verdadeira  pluralidade  as  melhores  soluções  para  os  problemas  existentes  na  sociedade.   Em  diversos  casos,  quando  os  políticos  ficam  encarregados  de  definir como  as  questões  devem  ser  resolvidos,  além  de  não  terem  um  real  incentivo para resolução dessas questões, eles apresentam uma variedade de ideias muito menor  do  que  as  milhares  de  mentes  individuais  presentes  na  nação,  podendo ser mais eficientes e inovativos para com essas soluções.

Desafios  Econômicos  no  Brasil

Visualizando todos os percalços que o Brasil passou desde a época de sua descoberta pela coroa portuguesa, acaba sendo previsível que um país com histórico de autoritarismo e com muita regulação estatal, teria vários problemas em  sua  estrutura  econômica.   Algumas  das  principais  heranças  dessa  história

brasileira podem ser visualizadas a seguir e são um produto de toda ineficiência estatal cultivada dentro da nossa querida terra dos papagaios.

Inflação  e  Estabilidade  de  Preços

Um problema muito comum em países subdesenvolvidos que contém uma  moeda  própria  e  a  famigerada  inflação.   Essa  é uma  companheira  muito conhecida por todos os brasileiros, tendo nos acompanhado a dezenas de anos, diminuindo nossa qualidade de vida e poder de compra gradualmente. Diferente do  que  muitos  pensam  sobre  inflação,  ela  não  é o  simples  aumento  de  preços que temos nos produtos recorrentemente, na realidade ela é o que ocasiona esse aumento.

Atualmente, o Brasil utiliza de um indicador chamado IPC-A para verificar o aumento nos preços dos produtos em geral, mas o grande problema desse  tipo  de  verificação  é que  ela  não  nos  mostra  realmente  o  tamanho  da desvalorização monetária  que  a  moeda  teve  ao  passar  dos  meses,  a  verdadeira inflação.  Diversas questões podem ocasionar um aumento nos preços em geral, sendo  alguma  delas  as  questões  econômicas  mundiais,  como  é muito  comum  no Brasil,  a  valorização  do  petróleo  e  consequentemente  da  gasolina  ou  então  a recente escassez de chips no mercado que também ocasionou um encarecimento de produtos relacionados, mas inflação real somente é ocasionada por governos e se chama aumento na base monetária.

A  base  monetária é a  quantidade  de  papel  moeda  que  circula  em  toda a  economia  e  ela  define  o  quão  escassa  é aquela  ”reserva  de  valor”.   A  grande jogada de todos os governos interventores acaba sendo utilizar da ferramenta de aumento  da  base  monetária  para  se  financiar,  podendo  produzir  mais  dinheiro quando  quiser, produzindo  um  chamado  imposto  inflacionário  que  aos  poucos retira valor da população e coloca nesse dinheiro novo que está sendo criado do absoluto nada.

O  Brasil  já  passou  por  diversos  momentos  de  inflação  descontrolada, onde de tanto o governo abusar dessas ferramentas monetárias, diversas moedas acabaram sendo destru´ıdas e reformuladas, varias e varias vezes, sendo alguns exemplos o cruzado, cruzado novo, cruzeiro, até chegarmos no atual real, que apesar de seu relativo sucesso, está cada vez mais perdendo valor, e se continuar no caminho que vem seguindo, poderá novamente ser somente mais uma moeda esquecida na história do país.

Para  que  possamos  garantir  uma  verdadeira  estabilidade  econômica, é importante  que  a  população  entenda  o  porque  que  o  trabalho  realizado  hoje sempre parece menos valioso conforme o tempo passa, e a partir desse entendimento  brigar  por  meios  mais  eficientes  como  reserva  de  valor,  que  não  possam simplesmente ser mantidos sob controle de um estado para financiar seus gastos supérfluos às custas de sangue e suor da população sem seu consentimento.

Desemprego e Custo Brasil

Não  é  de  hoje  que  diversos  brasileiros  buscam  sair  do  país  buscando uma  melhor  qualidade  de  vida  e  condições  financeiras.  Muitos  brasileiros  por encontrar  dificuldades  em  obter  um  emprego  ou  então  em  adquirir  um  salário digno  acabam  optando por sair  do  país,  afinal  com  preços  sempre  subindo  e  os salários não conseguindo acompanhar, cada vez mais empregos de remuneração mais alta acabam estando sempre em falta, criando uma competição gigantesca em todo mercado nacional onde pessoas sem formação acadêmica não conseguem se inserir.

O  gradual  aumento  na  taxa  de  desemprego  do  país é fruto  dos  mecanismos  estatais  que  acabam  cada  vez  mais  dificultando  a  vida  da  população  e impedindo o desenvolvimento da nação.  O primeiro aspecto é a grande regulamentação estatal quando se trata da iniciativa privada e do empreendedorismo no país.  Ao fomentar essas medidas de alta regulação e taxação, impede que diversos  produtos  e  serviços  não  consigam  ser  realizados  no  país  devido  aos  gastos com o governo impossibilitarem o lucro dessas empresas. Ao contrário do que muitos  defensores  de  governos  totalitários  acreditam,  o  lucro  é um  mecanismo de  extrema  relevância,  principalmente  porque  sem  ele,  se  torna  ineficiente  produzir recursos para uso da sociedade, afinal não faz sentido se esforçar para perder dinheiro ou se manter no mesmo lugar no aspecto financeiro.

Além  de  todas  essas  medidas  regulatórias  impostas  às  empresas,  o  segundo mecanismo impossibilita que as pessoas comecem a se desprender do governo e do salário mínimo. O salário mínimo é uma medida que à primeira vista  parece  algo  de  extrema  importância  e  que  ajuda  as  pessoas  a  terem  uma vida mais digna,  porém quando vemos mais a fundo os incentivos dessa medida e também o porquê de ela ter sido criada no começo de sua utilização, fica claro que na verdade é mais um impeditivo para que as grandes massas possam crescer na sociedade.

A grande realidade é que os empregadores são proibidos de pagar menos que o mínimo legal é o equivalente a proibir trabalhadores de venderem a sua força de  trabalho  por  menos  que  o  salário mínimo.   A  restrição  do  mínimo  legal é equivalente à restrição de que os trabalhadores permaneçam desempregados a não ser que encontrem empregadores dispostos a pagar aquele salário.  Quando entendemos esse efeito perigoso, fica claro como essa medida aparenta ser bonita, mas no fim simplesmente inibe novos empregos. Sem novos empregos a competição  por  forças  de  trabalho  e  o  desenvolvimento  do  mercado  nacional acabam  reduzindo,  limitando  as  áreas  onde  o  país  pode  se  desenvolver  e  gerar novos empregos.

O conjunto dessas políticas acaba formando o famigerado ”Custo Brasil”, grande culpado por afastar investidores e manter o número de empregos baixos.

Desigualdade  de  Renda  e  Acesso  à  Educação  e  Saúde

Uma  questão  também  muito  relevante  abordada  por  críticos  do  livre mercado é a desigualdade de renda entre os brasileiros.  Em diversos momentos somos  apresentados  a  uma  visão  ruim  das  pessoas  que  têm  dinheiro,  como  se eles  fossem  os  verdadeiros  culpados  por  toda  situação  econômica  ruim  do  país, como se eles fizessem puramente por serem maus e gananciosos.

A  realidade  é  que  maior  parte  das  pessoas  que  detêm  um  patrimônio grande,  eles  realmente  são  donos  de  grandes  estruturas  como  grandes  empresas  ou  então  líderes  de  grandes  organizações,  mas  eles  não  são  o  verdadeiro problema,  muito  pelo  contrário,  não  existe  nada  mais  meritocrático  do  que  ser recompensado por seu árduo trabalho de gerar valor para os demais.

Levando como exemplo Jeff Bezos, dono da gigantesca empresa Amazon e dono de uma das maiores fortunas do mundo, sua riqueza certamente é maior que  o  de  milhões  de  pessoas,  porém  até  1994  quando  sua  empresa  foi  fundada, ele  não  tinha  nem  0,001  por  cento  do  que  tem  atualmente.   Todo  esse  valor agregado acabou sendo fruto de anos e anos de trabalho duro e uma fórmula de entregas de encomenda extremamente eficiente que conseguiu cobrir o mundo todo,  agregando  um  valor  imenso  não  só à sua  empresa,  mas  a  todos  os  milhões de clientes da empresa que escolheram voluntariamente utilizar de seus serviços. Além  disso, em 2022,  a  empresa  alcançou  a  marca  de  1.541.000  funcionários humanos,  mostrando  que  não  só  os  clientes  são  beneficiados  por  essa  grande empreitada do bilionário.

A desigualdade no fim das contas é intrínseca ao ser humano, não existe uma só pessoa ou ser vivo que seja igual a outro em todas as suas características, sendo assim impossível garantir que todas tenham as mesmas condições e resultados.

Muitas  pessoas  acabam  não  chegando  a  essa  conclusão  por  não conseguirem visualizar um valor no empreendedorismo na pessoa empreendedora. A  crença  dessas  pessoas  muitas  vezes  se  limita  a  pensar  que  somente  um  estado totalitário  e  com  punho  de  aço  pode  realmente  resolver  essa  situação  e tornar todos iguais, e realmente ele pode, mas a custo de toda a liberdade de sua  população  e  de  manter  a  todos  na  situação  de  pobreza,  pois  nesse  tipo  de sociedade  que  não  existem  incentivos  reais  para  evolução,  inovação  e  melhoria na produção de recursos.

Justamente  pela  falta  de  incentivos  que  é possível  visualizar  no  país diversos  problemas  em  todos  os  serviços públicos  ofertados,  desde  o  SUS  que não tem condições adequadas para tratar as pessoas, deixando pacientes morrem na fila, até mesmo as escolas públicas que atualmente apresentam um ensino de péssima qualidade, quase obrigando a recorrerem a uma escola particular para os filhos. Diferente da iniciativa privada que precisa ser eficiente para obter seu lucro, quanto mais os políticos evitam fazer seu trabalho, mais eles acabam ganhando por hora trabalhada, tornando assim impossível fomentar a eficiência sem um ato de boa vontade da maior parte das pessoas presentes dentro do governo.  No fim das contas, de nada adianta ter serviços ”gratuitos” se eles não são minimamente decentes para atender a população.

Como o Livre Mercado Pode Contribuir para a  Estabilidade  Econômica

Como mostrado anteriormente, o Brasil enfrenta diversos problemas ocasionados  por  políticas  populistas  e  autoritárias  que  visam  cada  vez  mais regular  a  economia  e  a  maneira  como  as  trocas  são  realizadas  no  ambiente nacional e internacional. Para que ocorra uma verdadeira melhora nesse aspecto econômico, algumas medidas fundamentais precisam ser tomadas.

Incentivo  à  Eficiência  e  Produtividade

É nítido que o estado brasileiro é extremamente ineficiente.  Quando se trata do controle de suas empresas, sempre acabam sendo apontados diversos serviços ineficientes e que não tem a qualidade suficiente para atender de maneira básica  a  população.   Além  de  toda  a  falta  de  incentivo  para  a  melhora  desses serviços,  sempre  acabam  aparecendo  um  ou  outro  escândalo  de  corrupção  que põe em xeque tanto a empresa quanto os governantes do país.

A  realidade é  que  não  existem  até  hoje maneiras  eficientes  de  incentivar  o  poder  público  a  tomar  atitudes  em  prol  da  população  e não  em  benefício próprio.   Por  conta  disso, a melhor  maneira  para  melhorar  essas  questões é a liberação  dessas  empresas  para  o setor  privado,  para  que,  dessa  forma,  as  empresas tenham um porquê de trabalhar para melhorar sua produtividade e desenvolver maneiras melhores de atender seus clientes.

Um grande exemplo que deu certo quando se trata de abertura de mercado,  acaba  sendo  o  das  telecomunicações brasileiras.  Antigamente  o  setor  era ainda mais regulado do que atualmente, tendo somente uma distribuidora estatal desse tipo de serviço.  Nos dias atuais esse tipo de produto ainda não  apresenta condições como em outros países com diversas operadoras e possibilidades para os clientes, mas ainda sim o setor teve uma melhora surpreendente, ocasionando na  diminuição  dos preços  de  toda  a  cadeia  do  setor  para  o  consumidor  e  uma grande melhora na qualidade.

Estímulo  ao  Empreendedorismo  e  Inovação

O  avanço  da  humanidade  ocorreu  devido  a  diversos  fatores,  sendo  um dos principais todo o trabalho de diversas pessoas que se esforçaram muito para construir  grandes  civilizações  e  desenvolver  novas  tecnologias.    Dentre  todas as  profissões  criadas  durante  a  existência  da  humanidade  uma  definitivamente acaba se destacando, sendo sempre muito requisitada e muitas vezes bem recompensada, o homem empreendedor.

O empreendedorismo sempre foi algo intrínseco da humanidade. Em diversos  períodos  da  história  podemos  ver  pessoas  com  esse  espírito  mudando e fazendo a vida de todos a sua volta radicalmente diferente a partir de sua ideia.    Ideias  como  do  motor  a  vapor,  ou  então a do smartphone  que  temos atualmente e estão nas mãos de todas as pessoas que conhecemos.  Todas essas ideias acabaram surgindo e sendo executadas graças ao empreendedorismo, e graças

a essas pessoas que pensaram em como resolver problemas, nós temos todos os avanços da ciência e do conhecimento humano.

O estado brasileiro no entanto, não demonstra uma grande valorização das  pessoas  que  escolher  esse  difícil  e  importante  caminho,  isso  porque  estão sempre  dificultando  a  atuação  dos  mesmos,  de  forma  que  somente  empresas já  consolidadas  e  que  tem  algum  conhecido  dentro  do  establishment  consigam realmente se manter em funcionamento, evitando que novos modelos de negócio mais eficientes possam entrar dentro daquele campo de mercado.

Somente  através  do  incentivo  a  atividade  empreendedora  no  país  que o  Brasil  poderá  realmente  evoluir  e  se  comparar  com  outras  nações  onde  a pobreza  pode  ser  visto  como  uma  exceção.   Certamente  esse  tipo  de  incentivo trará muitas pessoas a um patamar de riqueza que será um ponto fora do curva em relação às outras ao redor, mas todas essa riqueza será realmente gerada pela produção do tipo de serviço ou produto que for disponibilizado, do aumento de empregos disponíveis e de uma concorrência de mercado que só tem a beneficiar os  consumidores.  Esse  tipo  de  medida  é  o  que  permite  a  real  modernização  de uma nação, melhorando a vida de todos não igualmente mas possibilitando que todos avancem ao invés de ficaram estagnados na mesma posição de pobreza.

Redução  da  Burocracia  e  Melhoria  do  Ambiente  de Negócios

A  burocracia  estatal  presente  no  país  é  sem  dúvida  um  dos  maiores problemas enfrentados pela população.  Graças ao excesso de regulação, diversas atividades  no  país  se  tornam  impossíveis,  pois  ou  acabam  sendo  complexas  demais  para  valer  a  pena  serem  executadas  ou  então  simplesmente  trazem  um custo absurdo para o desenvolvimento da mesma.

Atualmente é imprescindível para um país que tem a necessidade de se  desenvolver  economicamente  e conseguir  reduzir  ao  máximo  a  burocracia  para os  negócios  locais,  além  de  tornar  o  ambiente  mais  favorável  para  empresas tanto nacionais quanto internacionais. Com maneiras mais simples e regras claras para se montar e desenvolver estruturas comerciais o desenvolvimento do ambiente acaba se tornando inevitável, tudo isso pode ser visto em vários países que  passaram  recentemente  por  regimes  autoritários  e  uma  pobreza  extrema que  após  grandes  reformas  de  livre  mercado  e  um  ambiente  que  agrada  a  livre iniciativa conseguiram por A mais B modificar totalmente a situação econômica do  local,  muitos  desses  países  não  sofrem  mais  com  problemas  de  desemprego e  conseguem  que  toda  a  população  se  sinta  satisfeita  com  a  situação  que  tem, sendo a pobreza uma verdadeira exceção.

Locais como Estônia e Singapura, são grandes exemplos de que a liberdade econômica, que deixa as pessoas trabalharem sem um controle centralizado, pode  gerar  resultados  econômicos  fantásticos.  Os  dois  países  estão  atualmente no top 10 países com maior liberdade de mercado, e justamente por toda essa abertura de mercado que tem se tornado locais com baixíssimo número de desempregados,  além  de terem  um  PIB  per  capita  de  dar  inveja  ao  resto  do mundo.

Aplicação  em  outros  países

Diferente de países com modelos econômicos mais centralizadores e autoritários, alguns países optaram por seguir pelo caminho contrário ao do coletivismo padrão que está sempre em pauta no Brasil.  Dentre eles, alguns podem ser destacados  como  modelos  interessantes  para  se  inspirar  e  visualizar  os  avanços que o livre mercado proporciona.

Estônia:  Reerguendo  uma  nação

A  Estônia  é frequentemente  citada  como  um  exemplo  notável  de  uma nação  que  adotou  reformas  de  livre  mercado  após  a  queda  da  União Soviética. Após  sua  independência  em  1991,  o  país  báltico  embarcou  em  um  processo de  transformação  econômica  que  incluiu  a  privatização  de  empresas  estatais  e a  abertura  de  sua  economia  ao  comércio  internacional.   Essas  reformas  foram acompanhadas por uma série de políticas favoráveis aos negócios, incluindo baixas alíquotas de impostos e simplificação dos processos regulatórios.

Os  resultados  econômicos  da  Estônia  desde  as  reformas  têm  sido  impressionantes.  O país registrou um crescimento econômico sólido e consistente, tornando-se  uma  das  economias  mais  prósperas  da  Europa  Central  e  Oriental. A  abertura  ao  comércio  internacional  atraiu  investimentos  estrangeiros  e  promoveu  a  inovação.   Além  disso,  a  Estônia  é  frequentemente  elogiada  por  seu ambiente  de  negócios favorável,  que  estimulou  o  empreendedorismo  e  a  criação de startups de tecnologia.

Singapura: A Economia Livre e Desenvolvida

Singapura é um exemplo notável de como a adoção de políticas de livre mercado  pode  transformar  uma  economia  em  um  período  relativamente  curto. O país, uma cidade-estado localizada no sudeste asiático, optou por adotar uma abordagem pró-ativa em direção à liberalização econômica e a promoção do livre comércio.  Uma das estratégias-chave adotadas por Singapura foi a privatização de  empresas  estatais  e  a  redução  da  intervenção  governamental  na  economia. Essa abordagem permitiu que o setor privado prosperasse, impulsionando a eficiência e a inovação em toda a economia.

A  liberdade  econômica  desempenhou  um  papel  crucial  no  sucesso  de Singapura.   O  país  manteve  impostos  corporativos  competitivos,  uma  força  de trabalho altamente educada e uma infraestrutura de classe mundial.  Além disso, a  abertura  ao  comércio  internacional  e  a  atração  de  investimentos  estrangeiros diretos  foram  fundamentais  para  o  crescimento  econômico  contínuo.   A  localização estratégica de Singapura como um hub comercial na região Ásia-Pacífico também contribuiu para seu sucesso como centro de logística e comércio global. A  combinação  de  políticas  de  livre  mercado,  liberdade  econômica  e  atração  de investimentos estrangeiros tornou Singapura uma das economias mais desenvolvidas  e  prósperas  do  mundo,  servindo  como  um  exemplo  inspirador  de  como esses princípios podem impulsionar o crescimento econômico e a prosperidade.

Nova  Zelândia:  Reformas  Liberais  e  Crescimento

A Nova Zelândia é frequentemente citada como um exemplo notável de uma  nação  que  implementou  reformas  liberais  transformadoras  nas  décadas  de 1980 e 1990. Essas reformas foram projetadas para revitalizar a economia do país, que estava enfrentando dificuldades econômicas e uma crise fiscal.  Uma das principais  características  dessas  reformas  foi  a  desregulamentação,  que  visava eliminar  barreiras  burocráticas  e  regulatórias  que  dificultavam  a  atividade  empresarial.  Além disso, houve uma significativa redução do tamanho do governo, incluindo a venda de empresas estatais e a reforma do sistema de bem-estar social.

Os  resultados  econômicos  dessas  reformas  foram  notáveis.    A  Nova Zelândia experimentou uma reviravolta econˆomica significativa, com um crescimento  econômico  mais  forte,  maior  eficiência  no  setor  público  e  uma  economia mais competitiva globalmente.  A desregulamentação e a liberalização comercial abriram novas oportunidades de negócios e atraíram investimentos estrangeiros diretos.   A  redução  do  tamanho  do  governo  permitiu  um  controle  mais  eficaz dos  gastos  públicos  e  uma  melhoria  nas  finanças públicas.   Em  resumo,  as  reformas  liberais  implementadas  pela  Nova  Zelândia  nas  décadas  de  1980  e  1990 tiveram um impacto profundo na transformação do país em uma economia mais competitiva.

Conclusão

Em  conclusão,  os  princípios  do  livre  mercado  oferecem  uma  via  promissora  para  a  busca  de  estabilidade  econômica  no  Brasil.    Ao  promover  a competição, a eficiência e a inovação, esses princípios têm o potencial de impulsionar o crescimento econômico de forma sustentável.  A adoção de políticas que incentivem a desregulamentação, a liberalização comercial e a atração de investimentos estrangeiros diretos pode aumentar a produtividade e a competitividade da economia brasileira.

Além disso, o livre mercado permite que os empreendedores e empresas busquem  oportunidades  de  negócios,  criem  empregos  e  geram  riqueza,  contribuindo para a melhoria do padrão de vida da população.  O exemplo de sucesso de outras nações que adotaram abordagens liberais em suas políticas econômicas destaca o potencial positivo dessas estratégias.


*As opiniões do autor não representam a posição do Damas de Ferro enquanto instituição.

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