5 autoras que deveriam ser ensinadas nas escolas e sua importância para a educação dos jovens brasileiros

5 autoras que deveriam ser ensinadas nas escolas e sua importância para a educação dos jovens brasileiros

As escolas brasileiras têm enfrentado um grave problema. Muitos professores e instituições utilizam de suas posições de autoridade para impor determinadas ideologias. Dessa forma, percebe-se que muitos jovens concluem o Ensino Médio completamente doutrinados. Muitos deles passam por toda a educação básica tendo acesso a uma única forma de pensamento, geralmente, a ideologia progressista propagada pela cultura woke.

Esses estudantes acabam não aprendendo a pensar por si mesmos, a ter pensamento independente, já que passam anos apenas repetindo  pensamentos dos outros de forma acrítica. É o que Ayn Rand chama de pensamento de segunda mão. O indivíduo não tem pensamento independente e torna-se um repetidor de ideias preconcebidas. Como resultado, tem-se uma enorme quantidade de jovens alienados.

Nesse sentido, percebe-se a importância das escolas promoverem um ambiente onde diferentes pontos de vistas possam ser expostos aos estudantes. De forma que os jovens possam desenvolver o verdadeiro pensamento crítico, analisando e questionando as informações recebidas de forma imparcial e objetiva. Isso instigaria o respeito à diversidade de opiniões, a liberdade de expressão e o respeito ao diálogo. Esses jovens seriam encorajados a desenvolver o pensamento independente.

A seguir, será listado 5 autoras que deveriam ser estudadas nas escolas para alavancar o pensamento independente.

Ayn Rand

Ayn Rand, conhecida, principalmente, por seu romance “A Revolta de Atlas”, ao ser estudada, nas escolas, contribuiria significativamente para que os estudantes tivessem uma visão coerente sobre o individualismo. Os estudantes seriam desafiados a pensar criticamente, questionando suas próprias crenças e conceitos pré adquiridos pela tradição. Ter acesso ao pensamento de Rand, ofereceria aos jovens insights valiosos para debater questões relevantes no campo da ética e da política, contribuindo para o desenvolvimento do pensamento independente.

Isabel Paterson

Paterson, conhecida por defender o individualismo como fundamento para a liberdade. Em sua obra “Deus máquina”, a autora defende o individualismo veementemente. Segundo Isabel Paterson, a liberdade individual é essencial para o progresso humano. Na obra citada, ela apresenta ideias desafiadoras sobre política e economia capazes de incentivar o debate saudável em sala de aula. De forma que os estudantes aprendam a respeitar opiniões divergentes e a articular seus próprios pontos de vista de maneira coerente.

Hannah Arendt

Hannah Arendt, muito conhecida por seu conceito de “banalidade do mal”, ao analisar o julgamento de Adolf Eichmann (responsável pela morte de 6 milhões de judeus), chega a conclusão que o mal está na ausência de pensamento. Percebeu que Eichmann não se tratava de um monstro perverso, mas de um indivíduo que segue ordens cegamente sem questionar, ou seja, um indivíduo incapaz de pensar.

Arendt defende o pensamento independente e crítico como forma de proteger-se dos totalitarismos e preservar a liberdade.

Estudar essa autora é uma experiência enriquecedora para os estudantes. Eles compreendem melhor a política e a história do século XX, desenvolvendo, assim, um pensamento crítico e responsabilidade pessoal.

Margaret Thatcher

Margaret Thatcher, conhecida como a Dama de Ferro, defendia a liberdade individual e o pensamento independente. Estudar Thatcher, especialmente no Ensino Médio, proporcionaria um profundo conhecimento da história do século XX, em especial sobre a Guerra Fria. Ter acesso ao pensamento dela, possibilitaria aos jovens a oportunidade de conhecer diferentes perspectivas sobre economia e política, levando os estudantes a questionarem o establishment e desafiar ideias preconcebidas, como também a se posicionar com firmeza. 

Além disso, os jovens teriam insights sobre liderança, que podem ser valiosos para serem aplicados em suas vidas práticas.

Rose Wilder Lane

Rose Wilder Lane, conhecida por sua contribuição ao libertarianismo, defende ferrenhamente o individualismo e a responsabilidade individual. Apresentá-la aos jovens estudantes é fundamental para despertar o pensamento crítico. Isso pode ser uma experiência educacional enriquecedora para toda a comunidade escolar. O pensamento da autora é estímulo para que os estudantes questionem suas próprias crenças, favorecendo o pensamento crítico.

Enfim,  essas 5 autoras têm em comum a capacidade de proporcionar aos estudantes uma experiência impulsionadora, ajudando-os a expandirem seus horizontes intelectuais, desenvolverem habilidades críticas e compreenderem melhor a realidade.


Martha Caregnato

*As opiniões do autor não representam a posição do Damas de Ferro enquanto instituição.

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