Eleições 2022

Está começando a grande corrida presidencial. Desde outubro de 2021 partidos vêm se articulando para começar bem nessa corrida, Partido Liberal (PL) em novembro de 2021 informou a filiação de Jair Bolsonaro o que mostra o que já era esperado, Bolsonaro volta para casa e se junta com o centrão. Lula, por outro lado, concretizou Geraldo Alckmin com seu vice.  

A terceira via ainda é fraca, com pouca esperança. No Partido Social Democracia Brasileira (PSDB), o clima é pesado, com a possível saída de Alckmin, a disputa ficou entre Eduardo Leite (RS) e João Dória (SP). Numa votação com muitos problemas, segundo fontes do jornal El País, Dória saiu vitorioso e terá um grande problema em juntar aliados fortes para a disputa presidencial. Sua estratégia está em se mostrar como uma terceira via forte, apontando os erros do atual presidente e do ex-presidente Lula. O clima acabou esquentando, com uma parte da bancada do PSDB não querendo Doria, optando por uma fusão entre MDB e Cidadania, lançando Simone Tebet como terceira via. Para alguns membros do PSDB essa fusão pode acabar diminuindo a importância do partido no cenário nacional. Doria vem tentando articular com membros do partido para que sua candidatura se concretize, para que sua rejeição não aumente evitando qualquer tipo de conflito e holofotes, segundo a matéria da Folha.

         A disputa pelo poder executivo vem se desenrolando com o passar dos dias, porém é muito incerta. A sociedade brasileira está olhando isso com “sangue nos olhos” com medo de uma possível reeleição de Bolsonaro ou retorno do Ex-presidente Lula. Isso faz com que o legislativo fique de lado o que é bom para o centrão, podendo eleger mais deputados federais e estaduais, com isso poder fazer suas articulações políticas em troca de poder, ou seja, se a população não olhar com mais atenção para o legislativo o centrão pode dominar o senado e com isso ser um problema para aqueles que não querem Bolsonaro ou para aqueles que não querem o Lula.

         O que torna essa corrida presidencial tão caótica e conturbada são as “torcida de políticos”, onde não importa o que o político o faça sempre estará torcendo para que ele vença. Com isso todo o debate vai para o ralo e não importa exatamente a coerência ou a moral, o que importa é destruir o lado oposto, isso acaba gerando brigas e conflitos com familiares e amigos. Os dois maiores políticos atuais que estão brigando na corrida para ver quem vai assumir a presidência, ambos tiveram péssimos governos e se envolveram em escândalos.

Bolsonaro, em 2018, durante sua campanha prometeu combater o centrão e no final de tudo se aliou a um partido do centrão. Por sua vez, Lula em seu governo disse que iria acabar com a fome em todo o Brasil, entretanto com o PAC e o escândalo do mensalão fez ocorrer uma alta no dólar e gerou com seus gastos públicos a perda do poder de compra do trabalhador brasileiro. Nenhum deles tem vontade de melhorar o Brasil de fato, estão mais preocupados com os problemas pessoais deles, ou seja, não importa quem será vitorioso disso, os dois são e sempre serão péssimas escolhas para o Brasil. 


Texto por Luiz Costa

Arte por Tailize Scheffer

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