O Preço da Felicidade

A felicidade é um tema abordado desde tempos remotos até os dias de hoje.

Temos várias menções do que seria sua definição, sejam elas  em escritos religiosos, como também em obras de filósofos gregos como Aristóteles, na qual afirmava que a felicidade é a atividade da alma perante a virtuosidade, ou seja, para ele o que define a felicidade, é um conjunto de boas obras sobre a luz da razão.

Mas afinal, o que seria de fato a definição de felicidade?

De maneira bem superficial, a felicidade, que teve sua origem no latim augurium, que significa augúrio ou sorte, é um estado pleno de satisfação.

Isso quer dizer que é a condição consciente do indivíduo que está contente em um grande espaço de tempo, mesmo tendo pequenos episódios de não alegria.

Com base nisso, podemos dizer que a felicidade  é como um estado de satisfação, diz respeito a como cada indivíduo tem para si o “objeto” de sua felicidade. Dessa maneira, temos a conclusão lógica de que um terceiro não pode decidir o que seria felicidade de outro indivíduo. 

E é justamente nessa questão onde encontramos o problema:

Nos sistemas que existem hoje, há uma grande ambição de grupos ou indivíduos em quererem controlar ou até mesmo definirem o que seria a felicidade do outro. Seja por critérios morais ou até mesmo critérios de poder.

E onde entra o “preço da felicidade” destacado no título? 

O preço da felicidade se encontra na defesa da liberdade, pois é através da mesma que a possibilidade da realização de cada indivíduo  é garantida, a liberdade de usar todos seus recursos físicos, financeiros e intelectuais para seu maior proveito no objetivo de alcançar essa felicidade.

A luta envolve enfrentar barreiras até mesmo culturais que permeiam no inconsciente de vários grupos sociais, sejam esses grupos de poder ou grupos de subordinados.

Aqueles que têm a liberdade como sua bandeira, têm também a  responsabilidade de defender  a busca da felicidade de cada indivíduo, mesmo que não concorde, pois ao abrir espaço para delimitar o caminho do outro por discordar, tem uma vasta porta aberta para delimitarem o seu caminho quando acreditarem estar errado.

Conclusão

A liberdade e a felicidade são inerentes entre si, e defender a soberania de um é garantir o mantimento do outro.

E isso está em pauta em cada aspecto da vida daqueles que estão subordinado pelos poderes governamentais, seja na maneira como se deve gastar o dinheiro ou até com quem se relacionar e ter a percepção desses acontecimentos e fazer o certo (na priorização  do indivíduo), é crucial para construir uma sociedade mais livre

e consequentemente mais feliz.


Texto por Mikael Santo

1 comentário em “O Preço da Felicidade”

  1. A felicidade no modo de análise de uma perspectiva sócio cultural em sua visão define se como liberdade em vários âmbitos sem defender a tal pirâmide existente e persistente
    Uma análise bem peculiar pois se que é visto que existe um fato na consequência de escolhas de cada indivíduo impactando não somente sua vida mais de todos de um modo abrangente e gradativo

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